quinta-feira, 21 de abril de 2011

Comissão da verdade ou da mentira

A Ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário tem se empenhado em instalar a Comissão da Verdade, a respeito dos tempos da ditadura militar. Um país precisa saber a sua história, precisa de pessoas que leiam, estudem e não aceitem idéias prontas. Os sociólogos também acreditam que uma mentira contada muitas vezes, torna-se uma verdade. O que precisa ser desvendado é o que há de verdade e o que há de mentira, entre as décadas de 60 e 80, durante o período da ditadura militar. O que não pode ser jogado para debaixo do tapete, assim como a tortura excessiva, são os atos terroristas de muitos militantes do então Partido Comunista, que tentaram implantar seu sistema, suas vontades, seus ideais, de formas violentas, explodindo bombas, aeroportos e matando pessoas. Muitos do que pousam hoje de “heróis”, são assaltantes de bancos, seqüestradores e bandidos de primeira linha. A pergunta é: Se foram presos (o que não justifica a tortura de maneira alguma) é porque não eram anjos, não é?. NO dia 14/04/2011, o Correio Braziliense publicou uma matéria sob o título Acervo com documentos secretos mostra plano para matar Médici”. A matéria explicita um plano orquestrado por refugiados brasileiros no Chile, durante a visita do ex-presidente argentino Alejandro Lanusse ao Rio de Janeiro. As informações estão nos documentos da Aeronáuticas doados ao Arquivo Nacional de Brasília.  O suposto atentado seria executado por uma pessoa que estava asilada ou refugiada no Chile, segundo documentos secretos da Aeronáutica. Ele só retornaria ao Brasil para praticar a “missão terrorista seletiva”, como classificaram os agentes da área de informação do governo. O grupo estrangeiro que daria apoio seria o Movimento de Izquierda Revolucionário (MIR), do Chile.