quarta-feira, 27 de abril de 2011

INFLAÇÃO

No dicionário economês, inflação significa: aumento generalizado de preços por um determinado período, em uma determinada região ou país. Em um processo inflacionário, o poder de compra cai. No Brasil, já tivemos períodos inflacionários agudos, como o que ocorreu no final do Governo Sarney, com o índice batendo a faixa de 84%. Isso significa que você vai ao supermercado e pega uma mercadoria na gôndola e ao chegar no caixa, ela está mais cara, tamanha a velocidade da alteração de preços, devido a inflação. A inflação é benéfica para especuladores e empresários interessados em obter lucros rápidos. Imagine um dono de um posto de combustível que tem gasolina estocada e devido a inflação, o valor aumenta diariamente. Este processo está sendo retomado lentamente, sem que tenhamos percepção do risco e por desleixo de alguns governantes. Durante os dois últimos anos do Governo Lula, houve uma gastança generalizada no item gastos públicos. Como não podemos separar economia de política, havia o interesse em eleger a então ministra Dilma, e em troca houve a “distribuição” de benesses a afiliados políticos, amigos, empreiteiras, etc. Traduzindo: derrame de dinheiro no mercado. Isso não quer dizer que não deva existir ganho real de salários ou que determinada população não deva ter acesso a produtos e serviços que outrora não tinha. O que se discute são as maneiras e os métodos utilizados e para que fins.

BRASÍLIA

Apagamos as velinhas porque Brasília completou 51 anos. Pode-se observá-la como uma maioria de brasileiros, como sendo uma cidade de corruptos e corruptores. Quem olha Brasília de fora do quadradinho do mapa, pressupõe que a cidade seja feita apenas de nossas mazelas políticas, portanto, confunde o cenário como se fosse a corrupção uma doença ou uma epidemia. Quem tem o privilégio de acompanhar a vida dessa cidade de 2,6 milhões de habitantes diariamente, pode observar uma cidade com arquitetura moderna, versatilidade, correria, trabalho, bela, vasta, sofrida, criativa, inquieta, cultural, ecológica, audaciosa, em fim a nossa capital. O espaço é muito pequeno para descrever tamanha grandeza de uma cidade planejada, feliz e repleta de luz, de sol, do céu azul de brigadeiro como diria Osvaldo Montenegro, ou então como escreveu Paulo Mendes Campos “até os cegos podem ver Brasília pela vibração sutil e confortável de espaços abertos”. Brasília é o que é, apesar dos políticos que outros estados fora do quadrilátero nos enviam. Há muitos motivos para festejarmos. E aos que não nos enxergam com nossas qualidades, fiquem com a frase do nosso fundador Juscelino Kubitschek: “Deixemos entregues ao esquecimento e ao juízo da história os que não compreenderam e não amaram esta obra”.