Existe uma dicotomia no mercado brasileiro. Sobram vagas e desempregados. Por quê? A história não é nova. As vagas surgem para profissionais qualificados, além de um bom (porque não dizer ótimo) relacionamento interpessoal. O gargalo criado pela expansão econômica brasileira resolve-se com o aperfeiçoamento, treinamento, capacitação das pessoas que estão trabalhando ou fora do mercado de trabalho. Vejam o exemplo da Mercedes Bens do Brasil de São Bernardo do Campo que aumentou em 33% os níveis de investimentos em cursos e treinamentos de mão de obra nos últimos 3 anos, pois necessita capacitar os seus funcionários para áreas de pouco interesse “faltam desde soldadores, funileiros, pintores (de acabamento de veículos) até operadores de comando numérico", diz Marcos Alves, diretor de RH da empresa. A empresa precisou investir porque não tinham profissionais qualificados no mercado. Vários especialistas dizem que para dar continuidade ao crescimento, o país precisará (precisa) de pessoas com formação em áreas como engenharia, ciências exatas, estatística, matemática e informática.
